Mary Trarbach.
Canto de
pássaros,
Mão que
acaricia e planta uma flor.
O beijo azul
do beija-flor.
Peito que
amamenta
Mãe que ama
e não lamenta
Em toda
expressão de amor.
Mistério em
sorriso de Mona Lisa
“A doce menina que passa a caminho do
mar”
Com seu “laço de fita” só sabe sonhar, mas
“No caminho tinha uma pedra,
tinha uma pedra no caminho
Na terra das palmeiras onde canta o
sabiá”
E o balé da
delirante borboleta que voa
E repousa na
luz do luar.
“Chão de estrelas, luar do sertão”, imensidão do mar
Chuva de
verão...
“O palhaço pinta o rosto pra viver”,
“Sente pena de morrer”...
Tudo é
poesia para ele
que navega
na luz de seu olhar.
Anjos sem
asas que celebra o casamento das letras
Cria canção,
faz oração e um trato com Deus:
_Quando me
for ainda quero compor, mas demore a me chamar, por favor!
“Pra não dizer que não falei das
flores
Caminhando e cantando e seguindo a canção...
Quem sabe faz a hora não espera acontecer” ...
O corpo que
dança com a voz do cantor, risos e lágrimas me faz tremer.
Poeta fala
de saudade que é a dor do amor.
Fala de
desilusão, amiga da solidão.
Qualquer
rabisco que faça
Afaga o
coração e ensina uma lição
De como
navegar na luz
Na imensa
constelação!